BANHISTA
J.UM
Lua
crescente, menina-lua de doze anos,
nada
de costas no oceano azul do céu,
nua, inocente,
serena e nua.
Lua,
barca do Nilo, mulher criança,
banhista
virgem no azul das vagas do firmamento.
olha,
à distância, o olhar presente.
Teus
cornos pontudinhos e mansos
varam
a gaze da noite fria.
Lua-menina
de doze anos.
Olha,
criança, lá à distância, quem te vigia.
Lua,
vagando, de manso, agora,
no
azul do lago, fitando estrelas,
Não sente o afago de alguém
distante,
penando ao vê-la.
E segue avante.
Não
vás, ó lua, fixa este instante,
que
só existe para nós dois.
Se
te sumires na vaga errante,
irei
contigo sonhar depois.
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