ASTRONAUTAS
J.UM
J.UM
fora da gravidade
oscilando em sonho.
Lá longe, a Terra
girando,
bala de canhão silvando
no Saara cósmico.
vogando no regaço do abismo
demonstrando Galileu
e F. de Magalhães.
Terra redonda que gira
ninando a Humanidade
que dormiu seis mil anos
na ilusão da estática.
Olha o oceano, as ilhas,
o rasgão de Suez,
o chanfro do Golfo Pérsico.
Olha a Arábia feliz.
Olha o Himalaia
onde Cibele dorme
deitada de costas
empinando o lençol de neve.
Lá vem a lua
mostrando a eterna face,
a cara redonda
e os olhos de amêndoa
de moça da China.
Vamos brincar de esconder,
vamos ver o de quê tem vergonha
ou se há atrás dela
algum disco voador.
Terra e Lua brincando de roda
em torno do sol,
do sol tonto
na hipnose de fitá-las girando.
Em torno ao sol,
no bater do compasso
em que o sol e as estrelas
vão navegando o espaço.
Terra linda
em que há perfumes de flores,
loucuras de cor,
deslumbramentos oníricos de virgens,
e o rosário lindo do mar
as joias multicores
dos passarinhos do Brasil.
Nota: Poema incompleto, “A Peneira” de Nº 65, com a sua
continuação, não foi localizada, caso alguém a possua, favor contatar-me (inarabello@yahoo.com.br).
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